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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Curiosidade Culinária - Alho Negro

Essa postagem é uma homenagem ao povo de Toledo, que adoram um alho. Mas gostam mesmo, sem exagero, porque os pratos possuem muito alho. Eu por exemplo tem um pouco de relutância estomacal ao alho, então tenho que tomar cuidado com a quantidade, mas conheço pessoas que comem um alho cru todo dia. Claro, todos nós conhecemos os poderes homeopáticos do alho, mas tudo que é "demais" faz mal ou estraga o paladar do prato que está sendo preparado ou toma conta do aroma. Bem, porquê estou comentando isso? É porque acordei com a Ana Maria falando sobre um alho negro e já fui pesquisar na internet, então...

Doce, frutado e macio. Quem diria que essas seriam qualidades atribuídas a um alho? Um processo originário do Oriente para fermentação e envelhecimento do bulbo comum (Allium sativum) traz nova cor à mesa. Com casca dourada e dentes escuros, pode levar a pensar que foi queimado ou está apodrecido. Mas, tal como vinho, o alho negro fica ainda melhor com o passar do tempo quando se tomam alguns cuidados.

A história faz segredo sobre a procedência da técnica de preparo do alho negro, assim como fazem aqueles que dominam o processo. O que se sabe, no entanto, é que coreanos e japoneses disputam o posto de criadores da iguaria. Na Coreia, foi introduzido como suplemento na dieta por conter alto teor de antioxidantes, substâncias benéficas à saúde. Na internet, há referências sobre um pesquisador japonês que teria “inventado” o tal alho em 2005. (Fonte - Glob Rural)

Para fabricar um alho negro é necessário selecionar as melhores cabeças do alho comum – geralmente as com dentes maiores –, além de ter conhecimento sobre processos de fermentação. Escolhidas as cabeças, elas são mantidas numa estufa por entre três semanas e um mês. Nesse período, são controladas a temperatura e a umidade para que possibilitem atingir a coloração e o ponto ideal de maturação. “Não se aplica nada: é alho puro”, explica o chef Bertolazzi. Depois de pronto, se bem conservado em embalagem fechada na geladeira, o alho negro tem validade de três meses.

Uma das qualidades do alho negro é sua versatilidade na culinária, indo bem até em sobremesas. O chef do Zena Caffè diz que já viu chocolate e sorvete com alho negro. “Ele lembra vinagre balsâmico, tamarindo e melaço, combina bastante com massas, frutos do mar e defumados. Quem não gosta do alho cru, quando experimenta o negro, vê que é uma coisa completamente diferente”.

O alho negro é pouco conhecido no país, mas aos poucos vem sendo introduzido na gastronomia brasileira. O consumo ainda é restrito a restaurantes e aos poucos entusiastas que procuram por novidades.  In natura, o quilo custa uns básicos R$ 100,00!


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